segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Rueda de la Suerte

Pois é, vários meses depois volto a deslocar-me a este espaço para libertar os meus pensamentos de base putrefacta. Venho-vos hoje falar do fim do programa Roda da Sorte, apresenta pelo dinossauro da comédia, o grande "Hermano" José. Pois é, parece que apesar de muito esforço por parte do Herman o seu "pograma" não conseguiu destronar o Fernando Mendes do seu trono de líder do horário das 7 da tarde, coisa que também não se adivinhava fácil pois o Fernandito deve pesar para cima muitos quilos e levantá-lo não há-de ser das coisas mais fáceis de se fazer, a não ser que sejamos extremamente habilidosos a trabalhar com gruas industriais que não me parece ser o caso.
Digamos que não irei sentir falta do "pograma" em si, mas confesso que já sinto saudades da Vanessa Palma, à qual não me importava de dar umas palmadas, menina de "imenso" talento imagino eu. Irei sentir saudades do Herman a pôr-lhe CD's no decote como se ele fosse uma aparelhagem sonora, ou de dar-lhe salsichinha à boca e bem como da sua performançe a fazer de boneca insuflável. Ó Vanessa que marota!
O Hino deste programa também não se irá dissipar no tempo, o famoso "Ai ró, Ai ró" cantado por velhotas dos 50 aos 70 por tode esse Portugal fora. Apesar de tudo o Herman até tinha uma boa prestação neste programa, não a sua mais brilhante, mas uma bem agradável e que não fazia prevêr este desfeicho.
É pena ver o Herman continuar a ser tratado como se tivesse passado o seu prazo de validade, as pessoas têm memória curta, agora só se lembram de Gatos Fedorentos, de Contemporâneos e afins mas esquecem-se que sem o Herman muitos deles não seriam o que são hoje e muitos deles admitem que os seus programas foram uma grande inspiração e uma rotura com a monotonia que se presenciava naquela altura na televisão e consequentemente na sociedade portuguesa. Que em breve o possamos voltar a ver de volta ao seu melhor!

1 comentário:

wearing Manolo Blahnik disse...

Digamos que começas-te mal mas acabas-te com uma bela mensagem para o pessoal que segue atentamente o humor em Portugal...
É mesmo verdade que não se dá valor ao "velhote" do humor sarcático, onde a crítica tem mais relevo que uma piadola e os novos humoristas a algum lado terão que ter ido buscar esta influência.
Enfim...os artistas só depois de mortos é que têm o seu devido valor.

Manolas